July 12, 2023
O Brasil figura entre os maiores produtores de milho do mundo. Mas, para manter altas produtividades, o produtor rural precisa lidar com um velho inimigo: a cigarrinha do milho!
Responsável pelo complexo de enfezamento a cigarrinha do milho pode comprometer a produtividade em até 70% a depender do estágio de desenvolvimento da planta.
O manejo correto com a utilização de eficientes controladores químicos é a solução ideal para minimizar os danos associados a essa praga, e com isso, a pulverização de precisão também vem ganhando espaço.
Continue a leitura para entender o que é a cigarrinha do milho, saber como identificá-la em sua lavoura e entender como a pulverização de precisão pode contribuir com a solução deste problema.
Bem adaptada às condições tropicais do Brasil, a cigarrinha do milho é uma das pragas mais nocivas à produção do milho, principalmente por ser um vetor de doenças, como o enfezamento pálido e vermelho.
Como características básicas, este é um inseto de cor branco-palha, que pode apresentar uma coloração levemente acinzentada.
Já quando adulta, essa praga mede em torno de 3,5 a 4,5 mm de comprimento, possui duas pequenas manchas pretas na parte dorsal da cabeça, bem como asas semitransparentes.
Já os ovos possuem coloração esbranquiçada, quase transparente, medindo cerca de 1 mm de comprimento. Adultos e ninfas vivem em colônias no cartucho e em folhas jovens do milho, onde se alimentam, sugando a seiva da planta.
Mas, tão importante quanto conhecer as características da cigarrinha do milho é detectar sinais de sua presença no campo para definir a estratégia de controle e redução dos prejuízos.
Entre os sintomas mais recorrentes da cigarrinha do milho, se destacam:
De maneira geral, quando a infecção ocorre cedo, a planta tende a ficar pequena e não cresce. Daí o nome de “enfezamento”, como se a planta ficasse enfezada.
Diante do grande potencial de redução da produtividade pela ação desta praga, é essencial encontrar formas de controlá-la e, se possível, erradicá-la.
Na grande maioria dos casos, há a adoção de medidas preventivas para evitar a disseminação da doença. Dentre essas medidas, merecem destaque:
Mas em locais onde a infestação já está em estágio avançado, o controle da população é fundamental para evitar a migração.
De forma geral, o controle químico, realizado por meio de pulverizações, é uma ótima estratégia, impactando diretamente no controle da cigarrinha.
Mas, segundo Paulo Villela, gerente de desenvolvimento de negócios da Perfect Flight, plataforma de gestão e inteligência de pulverização, é preciso ter atenção e considerar alguns cuidados durante este manejo.
"Um fator é o cuidado com as áreas não cobertas na aplicação que acabam permitindo que o ciclo da cigarrinha do milho se complete, favorecendo assim o seu aumento populacional”, disse.
Segundo Villela, o milho é o único hospedeiro conhecido dessa praga. “Devemos nos atentar ao controle do milho voluntário ou tiguera, para evitar a permanência da praga na lavoura e dos patógenos que ela transmite”, destaca o especialista.
De acordo com o especialista da Perfect Flight, as aplicações nas safras de milho variam de acordo com as condições específicas de cada produção, como a região produtora, o clima, o relevo, a quantidade e a intensidade da ocorrência de pragas e doenças etc.
“Normalmente são realizadas de três a seis pulverizações desde o preparo do solo até a colheita. A escolha do tipo de pulverização deve levar em consideração diversos fatores para se obter um bom custo-benefício da operação”, recomenda.
O especialista indica que uma porcentagem significativa da produção de milho no Brasil está localizada na região Centro-Oeste, consequentemente boa parte das aplicações realizadas são aéreas.
Ainda sobre as pulverizações aéreas para controle da cigarrinha do milho, o agricultor tem, na atualidade, duas opções: drones e aviões.
A escolha do tipo de pulverização vai depender de alguns fatores. Normalmente para talhões maiores, que possuem um relevo menos acidentado e estão distantes das áreas de restrição, a aplicação por avião acaba sendo mais vantajosa.
Já para aqueles talhões que apresentam um terreno mais acidentado, áreas pequenas e que estão próximos à civilização, áreas de preservação e/ou fontes de recursos hídricos, a aplicação por drone é a solução mais vantajosa e segura.
Neste contexto, Villela destaca que a média de acerto e uniformidade deve girar em torno de 85%. “Essa eficiência varia de acordo com as condições meteorológicas e a experiência/qualidade do trabalho do piloto”, destaca.
Porém, o especialista destaca que essa eficiência pode atingir 98-99% se há o uso de uma ferramenta de gestão dessa operação.
“É possível melhorar a eficiência da operação com o uso de dados, assim como os que são apresentados na nossa plataforma”, complementa.
Assim, por meio da adoção de uma plataforma de gestão da pulverização, a aplicação de defensivos para controle da cigarrinha do milho torna-se muito mais precisa, com planejamento do voo e relatórios analíticos acessíveis na palma da mão.
“Pela relevância dessa cultura no país já é possível ter uma ideia da necessidade de se ter uma pulverização de precisão. A qualidade dessa operação vai impactar diretamente no resultado final, que inevitavelmente influenciará nas cadeias relacionadas a esta cultura e na economia”, enfatiza o especialista.
Ou seja, o monitoramento constante da população de cigarrinha do milho, associado ao uso da tecnologia nas pulverizações de precisão representam um passo importante para maior controle dessa praga no milho.
Quer saber mais? Então conheça a solução da Perfect Flight e tenha a melhor ferramenta para otimizar as aplicações aéreas de defensivos.
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