Como a preparação do solo pode impactar na eficiência da pulverização?

Como a preparação do solo pode impactar na eficiência da pulverização?

July 14, 2023

Como a preparação do solo pode impactar na eficiência da pulverização?

A preparação do solo é uma das etapas mais importantes para o desenvolvimento da agricultura, sendo um recurso de máxima necessidade por ser um fator decisivo para maior eficiência da pulverização.

Não importa o tamanho da sua lavoura, é praticamente impossível ter bons resultados sem realizar a pulverização em algum momento. E é exatamente para alcançar uma maior eficiência deste manejo que um solo bem cuidado adquire grande importância.

No artigo de hoje convidamos você a entender o impacto da estrutura de um solo mais saudável na eficiência da pulverização agrícola.

Estrutura do solo: Fator essencial para uma melhor produção agrícola

Na atividade agrícola, o solo é o principal substrato. Ele é o responsável por servir como fonte de sustentação, de reserva de água e de nutrientes para as plantas. 

Entretanto, a promoção de um bom crescimento e desenvolvimento vegetal da cultura depende de um solo com uma boa estrutura.

Basicamente, a estrutura do solo é o arranjo estabelecido pela ligação das partículas primárias do solo entre si por substâncias diversas, como matéria orgânica, óxidos de ferro e alumínio, carbonatos, sílica, dentre outros, dando origem ao que chamamos de agregados do solo.

Toda essa estruturação pode ser obtida como uma eficiente preparação do solo, que exerce uma série de influências diretas sobre o sistema de produção, como:

  • Maior infiltração; 
  • Armazenamento e disponibilidade de água para as plantas; 
  • Espaço poroso para trocas gasosas no sistema radicular das plantas; 
  • Atividade biológica do solo (macro, meso e microfauna do solo); e 
  • Resistência a erosão e compactação.

Um solo bem estruturado e mais saudável também está relacionado à maior eficácia de corretivos agrícolas aplicados na área e na maior eficiência da pulverização.

Influência da correta preparação do solo na pulverização 

Sem dúvidas, o solo é um dos maiores patrimônios da nossa agricultura. Quando ele é bem manejado, ele terá uma melhor estrutura e consequentemente contribuirá com ganhos em produtividade em diversos sistemas de cultivo.

Uma área bem manejada possui predomínio de agregados de 1 a 4 cm, atividade biológica em grande intensidade, raízes melhor distribuídas, perfil sem divisão abrupta de camadas e ruptura com faces desuniformes. 

Tudo isso garante, dentre outras coisas, uma pulverização mais eficaz, com o solo tendo a capacidade de absorver os elementos pulverizados.

Em contrapartida um solo em más condições de saúde apresenta terra fina (pulverizado), torrões muito maiores que o desejado, camadas endurecidas no perfil, raízes achatadas ou rasas, além de mínima atividade biológica, com uma divisão abrupta de camadas.

Por consequência, qualquer processo de pulverização terá uma eficiência muito menor, com os produtos não alcançando o alvo com a eficiência desejada.

Fale ressaltar também que as características naturais do solo também exercem influência sobre a eficiência da pulverização. 

Estudos mostram que os solos argilosos, por serem mais compactos, precisam de doses maiores do que os arenosos. 

Técnicas para melhorar a qualidade do solo

Para contribuir com uma pulverização mais eficiente, há uma série de práticas de manejo que podem manter ou, idealmente, promover uma melhor preparação do solo no âmbito estrutural, auxiliando na eficiência da pulverização.

Entre essas técnicas, merecem destaque:

1. Análise do solo

O primeiro passo para melhorar o solo é entender suas características, identificando suas composições (solo mais arenoso, mais argiloso…). 

Somente assim é possível traçar ações de preparação do solo que complementarão as informações para preparo do solo, plantio e estratégia de pulverização. 

Especificamente para a pulverização agrícola, a análise física do solo é essencial, pois indicará se ele é mais argiloso ou arenoso.

Essa percepção possibilita uma melhor escolha de defensivos agrícolas com maior adesão a cada tipo de solo, extraindo sempre mais eficiência possível do produto aplicado. 

2. Adubação do solo

Com as informações sobre o solo em mãos, chegou o momento de efetivamente trabalhar este solo, preparando-o via adubação.

Entende-se por adubação a atividade de aplicação do fertilizante às plantações, seja por meio de pulverizadores, no caso da adubação foliar, seja diretamente ao solo.

Esse processo permite à planta e ao solo uma absorção dos nutrientes que lhes faltam para um longo período.

3. Rotação de culturas

Uma excelente forma que faz com que o solo não perca em qualidade é a adoção da rotação de culturas.

Mesmo não estando relacionada diretamente à preparação do solo, um bom sistema de rotação de culturas é importante para alterar anualmente as espécies vegetais distribuídas em uma mesma região agrícola. 

Além de evitar a rápida degradação do solo, essa prática melhora as características químicas, físicas e biológicas da superfície, ajuda no controle de doenças e pragas, diversifica a produção, repõe a matéria orgânica e protege o terreno da ação do intemperismo.

Em meio a tudo isso, cabe destacar que estruturar o solo é difícil e demorado de se conseguir, mas rápido de se perder. 

Por isso, é essencial destacar cuidado especial a esse elemento tão importante para a produtividade da agricultura, ajudando, dentre outras coisas, na eficiência da pulverização.

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